sábado, 9 de maio de 2015

Heterossexuais têm medo dos gays: pesquisa revela origens do preconceito.


 

Por Ricardo Anderáos

Temor do assédio por alguém do mesmo sexo ou da criação de uma supremacia gay no Brasil. Esses são alguns dos medos dos jovens héteros no país, segundo pesquisa contratada pela empresa Design de Causas. Do lado dos homossexuais, a rejeição e a violência são os maiores medos.

A pesquisa, qualitativa, ouviu 35 jovens de 18 a 30 anos e de diversas classes sociais, incluindo heterossexuais, lésbicas, gays e simpatizantes. Também entrevistou 12 especialistas no assunto, como advogados, jornalistas, políticos e psicólogos. A dinâmica incluiu entrevistas individuais e dinâmicas de conflito, com debates entre os participantes.

Veja a seguir os principais medos dos heterossexuais em relação aos gays revelados pela pesquisa:

1) Ruptura do modelo familiar entre homem e mulher

Como revela a jornalista Brenda Fucuta no texto da pesquisa, a tradicional "família margarina" (mãe, pai e filhos) já não é mais o arranjo majoritário no país: "...casais sem filhos, casais mosaicos (com filhos de casamentos anteriores) , mulheres com filhos, homens com filhos e, sim, casais gays. São, pelo cálculo do IBGE, 60 mil casais gays que registraram sua união de forma jurídica".

2) Corrupção das crianças

A pesquisa revela que o medo de ameaça à tradicional família brasileira só é menor, entre os heterossexuais, do que o receio de homossexuais influenciarem negativamente as crianças. Para a maioria dos jovens consultados, é extremamente delicado aproximar questões relacionadas ao universo LGBT dos indivíduos em formação...

3) Liberação de comportamentos promíscuos

Frase de um dos entrevistados: "Eu acho que o maior medo que a sociedade tem é que esse espaço que a gente tem e que julga normal, e que muitas pessoas julgam que ser homossexual não é normal, e isso virar normal... Acabou, agora todo mundo beija quem quiser, eu acho que é isso que é o maior medo da sociedade em si".

4) Assédio por pessoas do mesmo sexo

Frase de um dos entrevistados: "Eu tenho uma amiga que ela é hétero, mas ela requenta boates gays, e pra ela é uma coisa normal. [...] E ela fala, eu sou bi, pra mim é normal..."

5) Invasão de intimidade

Frase de um dos entrevistados: "A sexualidade expõe muito de nós né? [...] Eu acho que é uma dificuldade falar sobre nó seres humanos. [...] falar sobre o que constitui a gente. E falar sobre o que a gente pensa, sobre o que a gente sente, sobre a possibilidade do ser humano... Eu acho que é um medo muito grande, falar de possibilidades. A partir do momento que você abre possibilidades, você questiona muita coisa."

6) Fim da liberdade de expressão

Frase de um dos entrevistados: "As pessoas hoje em dia não têm coragem de falar o que pensam. Ela fala o que o grupo dela pensa [...] Eu acho que é o medo, porque se você for dar sua opinião, isso de homofobia, esse tipo de coisa, então acho que muitos ainda ficam retraídos com medo, sei lá, de ser punido, de ser julgado..."

7) Direitos excessivos da comunidade LGBT

Frase de um dos entrevistados: "O que me incomoda é os homossexuais quererem fazer tudo ao redor deles, por exemplo olimpíada gay, parada gay..."

QUERO MAIS...

Globo muda destino de personagens gays de Babilônia e joga professor de volta ao armário.

Depois de forte reclamações dos evangélicos ao casamento e cenas de amor entre as idosas Teresa e Estela (Fernanda Montenegro e Nathalia Timberg), a Rede Globo reavaliou a trama de Babilônia, que ainda não decolou na audiência, e decidiu que o treinador de saltos ornamentais e ex atleta olímpico Carlos Alberto (Marcos Pasquim) não vai sair do armário. O treinador iria viver um romance com o gato Ivan (Marcello Melo) mas agora o homem pai de um homofóbico irá revelar se sentir culpado de matar a ex mulher que nunca apareceu na trama em um acidente de trânsito.

A cena que deveria ir ao esta semana em que ele confessava seus desejos gays a uma amiga enquanto estava bêbado não foi e nem mais irá ao ar. Nela ele diria: "Eu acho que eu sou gay. No começo, nem sabia direito, acho que eu era muito novo pra entender. Eu sempre tive curiosidade, atração, mas não podia! Eu era atleta, todo o mundo treinava junto e viajava. Pra ninguém desconfiar, eu fingia e disfarçava. Eu fui campeão olímpico, famoso, imagina se todos soubessem? Ia ser um escândalo! Você não sabe como eu fiquei aliviado quando conheci uma mulher que eu gostei, aí casei logo e tive filho. O mundo era diferente naquela época! Agora, não que seja fácil, mas as pessoas aceitam mais”.

Agora Carlos irá socorrer uma jovem e precisará dirigir um carro, ele entrará em pânico ao recordar o passado em que causou um acidente que matou sua ex mulher. "Eu quero que você saiba. Foi um acidente horrível, eu estava dirigindo. Minha mulher morreu, a culpa foi minha, eu nunca vou me perdoar", e este será o motivo do homem nunca ter se envolvido com outras mulheres...

Pelo visto a emissora fez pesquisas e reavaliou o personagem que foi censurado. Um retrocesso enorme que a teledramaturgia sofre ao ceder aos números da audiência preconceituosa ao invés de fazer arte e respeitar a história programada pelos autores.

ADOLESCENTE HÉTERO CONVIDA AMIGO GAY PARA SER SEU PAR EM BAILE DA ESCOLA

 

Para nós, brasileiros, pode ser um pouco difícil entender por que os filmes norte-americanos dão tanta importância para o tal do “prom”. Mas na cultura dos EUA esse evento realmente é crucial na vida de um adolescente: ele revela qual é a sua relevância social no mundinho da sua escola, e qual é o seu nível de popularidade. Isso porque manda a tradição que todos vão aos pares. É um baile formal, geralmente atrelado à escola, em que você mostra a seus amigos que tem o mínimo de popularidade para conseguir que alguém aceite aparecer na frente do resto do mundo a seu lado. Serve também como um gesto: não ir quer dizer que você rejeita tudo isso (ou pelo menos quer que os outros acreditem que você rejeita), e ir com alguém do mesmo sexo quer dizer que a sociedade tem que aceitar que você não tem vergonha de ser homossexual.

Anthony Martinez é um estudante gay do último ano do ensino médio de uma escola em Las Vegas. Ele comentou em seu Twitter que gostaria de ir ao prom com um garoto, mas não havia conseguido descolar nenhum para acompanhá-lo. Seu melhor amigo, Jacob Lescenski, resolveu então realizar o sonho de Martinez, mesmo sendo hétero. E o fez em grande estilo. Com a ajuda de outros amigos, pintou uma faixa que dizia “você é super gay, eu sou super hétero, mas você é como um irmão pra mim. Quer ser meu par?”

Promposal de Jacob Lescenski para Anthony Martinez

você é super gay, eu sou super hétero, mas você é como um irmão pra mim. Quer ser meu par?

Anthony postou o gesto do amigo nas redes sociais, e rapidamente o assunto viralizou e ganhou os blogs. Enquanto as webs elogiavam a coragem de Jacob, o próprio não via nada demais – a nova geração se sente muito mais segura e confortável com a própria sexualidade e com a dos outros, para a tristeza dos conservadores, aleluia. Na última sexta-feira os dois amigos foram convidados do talk show de Ellen DeGeneres, onde puderam dar mais detalhes de sua história. Jacob contou que Anthony estava a fim dele quando os dois se conheceram, mas que isso não impediu que se tornassem amigos. Ellen aproveitou para mandar um recado:

Que isso sirva de exemplo para que as pessoas no mundo saibam que você pode ser o par de seu amigo que já foi a fim de você, que ele tem a cabeça aberta o bastante para fazer isso. Seus professores vieram até aqui de Las Vegas, seus pais estão aqui. Há escolas por aí que não apoiam isso e não permitiriam que isso acontecesse, o que é uma vergonha, porque o prom é muito importante para muitas pessoas.

E como terminou a história toda? Bem, a revista Teen Vogue cobriu o grande dia para que todos soubessem como foi o baile e hoje publicou um vídeo documentando o evento. Ele mostra os dois escolhendo seus ternos, tirando fotos com os amigos antes de saírem de casa, jantando juntos, entrando de braços dados no baile e dançando um com o outro. Também mostra o orgulho que os pais dos dois sentem pelo exemplo que ambos estão dando – principalmente os pais de Jacob.

jacob-anthony

Infelizmente a história não passou sem um pequeno incidente de intolerância: a família de Anthony quis comprar um bolo com os dizeres “Você é gay, ele é hétero; vocês estão indo para o prom, não há par melhor”. Mas o supermercado (um Wal-Mart, gente) se negou a escrever a mensagem porque ela tinha a palavra “gay”. No fim das contas a família teve que trocar a frase para “Vocês fazem a diferença, reis do baile”.

Desagradável, mas nada que estragasse a noite. Que, ao que tudo indica, foi um sucesso. Anthony continua gay, Jacob continua hétero, a amizade dos dois continua forte, e o mundo deu mais um passinho para o fim dos preconceitos. Todos ficam felizes.

Chris Hemsworth aparece excitado em trailer proibido de “Férias Frustradas”

É bem provável que você se lembre do filmeFérias Frustradas”? A comédia foi realizada em 1983 tendo Chevy Chase e Beverly D’Angelo como os pais de uma família em férias pelos Estados Unidos. O sucesso foi tanto que o filme ganhou quatro continuações.

Três décadas depois, o longa acaba de ganhar um remake. O trailer que caiu ontem nainternet gerou, hoje, diversos comentários. E não foi pelos novos atores nem pelo humor que resgata as piadas antigas.

Quem roubou a cena foi Chris Hemsworth, que aparece excitado no vídeo. Chavy Chase é substituído por Ed Helms, o dentista da cinessérie Se Beber, Não Case!. Ainda estão no elencoChristina Applegate, Leslie Mann e Charlie Day, entre outros. A estreia deFérias Frustradas ocorre dia 29 de julho nos Estados Unidos. No Brasil, por enquanto, não há previsão.

 


Cai no WhatsApp foda de garotos de Caruaru

Trazemos em primeira mão, saindo do forno essa foda entre dois carinhas de Caruaru, cidade de Pernambuco. O vídeo vazou e logo foi parar no WhatsApp, os dois fazem praticamente um Kamasutra gay!


Gozando na boca do treinador